Meu primeiro cliente!
AQUI IREI RELATAR O PRIMEIRO ENCONTRO E O ULTIMO ENCONTRO DE
ROBERTA MORAIS (primeiro codinome)
PRIMEIRO:
Ele tinha uns 50 anos por ai. Conheci ele através daquele cafetão que esbarrei.
Lembro que recebi a ligação do cafetão que me pediu pra eu me arrumar que ele iria me levar até um cliente.
Eu me arrumei, me perfumei e fui ao encontro do cafetão.
Entro no carro e fomos pegar outras garotas. Ele ia largando as garotas em determinados lugares onde encontravam "seus amores".
Sobrou somente eu no carro. Ele me explica e me fala sobre o tal cliente.
Disse que era um cliente muito importante e que ele era rápido. Que o negocio desse cliente era "outras coisas". Como eu era iniciante, muito ingênua não entendia muito bem algumas coisas que ouvi.
Enfim. Chegamos ao ponto de encontro, vejo uma camionete branca, era noite. Entrei naquele carro e meu corpo tremia, minha língua enrolava pra falar, minhas mãos suavam.
Não sabia quem era, o que fazia e pra onde iriamos. Ele me olhou sorriu, me deu um beijo no rosto e ligou o carro.
Perguntou meu nome.
ROBERTA, é meu nome. Roberta Morais.
Ficamos em silencio até o trajeto de onde ele iria me levar.
Chegamos em um motel, estacionou, e eu somente pensava: - É AGORA!
Entrando no quarto, já vou reto ao banheiro. Me olho no espelho, estava vermelha, eu tremia todinha.
Saindo do banheiro encontro ele já sem camisa, pegando umas bebidas para nós. Brindamos e nesse momento eu falei.
- Você é meu primeiro cliente, eu estou muito nervosa.
Ele abriu um sorriso largo e me falou: - Eu gosto de companhia, sou muito solitário. Se você se sentir confortável faremos, se não, tudo bem!
Desde o principio ele sempre foi educado e cortês. Bebemos um pouco e logo pensei, tenho de transar com ele.
Comecei a fazer o oral e nessa época eu fazia somente com preservativo. Era difícil porque a ponta do preservativo incomoda no céu da boca, fica irritando a garganta, além do gosto ruim.
Logo o menino dele ficou daquele jeitão e colocamos na minha PPK. Nessa época eu não usava lubrificante e pensava que se usava somente pra dar o cu.
Eu acho até que me sai bem pra esse primeiro encontro. Porque eu senti prazer com ele e me envolvi legal. Talvez fosse porque ele me tratou muito bem e me excitou com as mãos.
A todo momento ele batia uma siririca pra mim. Me dava uns beijinhos nas costas, na bochecha, na minha bunda também.
Não tentou me beijar e também não me chupou.
De quatro ele me pegou pela cintura e ai ele gozou. Foi uma foda super rápida. Mas ele gostou muito. Disse que eu me entreguei ao momento e que sou muito carinhosa, (da sua maneira) eram essas palavras que ele sempre usou. (DA MINHA MANEIRA)
Tomamos um banho e fomos encontrar o cafetão, onde ele iria efetuar o pagamento e me entregar. No caminho trocamos nossos telefones para mantermos contato, eu nem sabia que tinha a função de SOMENTE o cafetão ter os contatos. Nem sabia dessa tal "hierarquia".
Chegando lá o cafetão pede mais dinheiro e recebe mais. Eu desço do carro, ele me agradece pela momento e vou até o cafetão.
Dentro do carro o cafetão me pergunta como foi e se eu estava bem. Falei que foi tudo tranquilo e que eu gostei da experiência. Eu senti real prazer com aquele homem e fiquei em choque com isso!
O cafetão então me entrega 100 reais. E eu fiquei muiiito feliz, pensei nossa, por uma foda 100 reais! TOPZERA!
Após eu chegar em casa eu e esse cliente trocamos mensagens, ele queria que eu fosse até a casa dele passar a noite com dele. Eu ja estava em casa e era tarde.
Então ele me pergunta quanto que o cafetão me deu de dinheiro, eu digo que 100 reais, ele fica furioso e me liga para me falar:
- Dei 250 reais e você ficou somente com 100 reais, nos encontraremos novamente só que dessa vez não iremos comunicar o (cafetão). Não acho certo.
Eu achei maravilhoso e concordei na hora.
ULTIMO:
Entre idas e vindas, casamentos e separações ele sempre me chamou para ficarmos um, dois, ou mais dias juntos. Sempre efetuando pagamento. Ele desenterrava os baldes de dinheiro que havia no pátio da casa dele. Dólares e euros enterrados, dinheiro embaixo e em cima (sótão) da casa dele. (tinha uma paranoia constante, nunca ficava sozinho)
Ele foi afundando na droga conforme ele foi afundando na solidão. Me contratava sempre pra ficar dias com ele, passearmos de carro, irmos a inúmeros lugares, puteiros, pegar mais companhia de garotas e quem estivesse afim.
Até que certo dia ele....
Estávamos na casa dele, já estava cansada não aguentava mais acompanhar ele, eu sempre fui adepta do verdin e eu estava na cama, ouvindo musica com ele. Sempre os mesmos assuntos, sempre as mesmas musicas, até falei em chamar outra garota, mas ele não queria,
Fumando o meu verdin, ele naquela função, resolvo tirar um cochilo, estava meio friozinho nesse dia e eu tava daquele jeitinho, na brisa!
Ele foi até o banheiro e eu acabei adormecendo, estava coberta com uma mantinha, bem encolhidinha e aconchegada. Não sei quanto tempo dormi mas sei como fui acordada.
Ele me acorda gritando. Da uns gritos e fica me balançando. Quando abro os olhos ele está com uma pistola em uma mão e em outra um espeto de churrasco.
Ele gritava e eu gritava.
Ele tinha cheirado tudo! Disse que eu estava chamando o nome de um homem enquanto eu dormia, que eu estava pensando em outro homem enquanto estava com ele.
Tentei fazer ele raciocinar ja vestindo minha roupa e juntando minhas coisas. Ele não aceitava o fato de que eu tinha decidido vir morar em Florianópolis, ele iria ficar solitário novamente.
Ele irado e fora de si e eu gritando pedindo para que ele se acalmasse. Então ele sai pra fora da casa, eu fico ajeitando o que precisava pra ir embora.
Ele retorna então calmo, cortês e educado. Chamamos um taxi porque ele não tinha condições de me levar, apesar dele ter insistido eu não iria entrar em um carro com ele.
Fui pra casa pensando somente no que eu tinha me livrado em minha vida, porque por mais que fosse sempre grandes quantidades de dinheiro, a coisa com ele estava indo pra um lado muito sombrio e que eu não curto. Sou da PAZ e AMOR.
Traumatizada e querendo uma vida nova em Florianópolis, fui arrumar minhas coisas e me preparar pra o recomeço aqui. Quando fui procurar meus documentos não achei. (EU NOTEI QUE MINHA BOLSA ESTAVA ABERTA QUANDO SAI DA CASA DELE)
Tento me comunicar com ele e ele me ignora. Assim eu e a MÁGICA DA ILHA vamos até a casa dele, ele não me atende e então começo apedrejar a casa dele. Chamamos a policia e o policial me falou, que poderia viajar, era somente fazer o boletim de ocorrência.
E assim vim para Florianópolis. Com um B.O em mãos para identificação.
Nunca mais nos vimos e nunca mais nos falamos, nem sei se está vivo, porque ele ja estava muito debilitado devido ao uso de drogas e álcool. A solidão dele se deu porque a mulher e a filha FUGIRAM com uma quantia absurda de dinheiro, tudo escondido nos travesseiros e na mala da FILHA. Um traição de partir o coração de qualquer um. A mulher e a filha o roubaram e o deixaram. Ao caminhar pela casa gigantesca com inúmeros quartos, banheiros, salas de tudo que é tipo e jeito, a porta do quarto da filha sempre fechada. Um dia ele abriu, o quarto estava do mesmo jeito do dia que elas fugiram. Como em um filme de terror, empoeirado e com os lençóis bagunçados.
Roberta Morais
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